quarta-feira, 20 de junho de 2012

300


Off line
Virtualmente morto
É o tempo que me obriga a deixar de ser

O que é o amor
Se não o desespero de perder?
A necessidade de não ser infeliz

Nada de novo
Derrotado mais uma vez
Em um mundo de deuses e de super-heróis

Nem mesmo as valsas de Viena
Nem mesmo o colapso das funções vitais
Nada me trará de volta a quem fui

Sou empírico
Lembranças não me inebriam
A imagem do cigarro não é o mesmo que fumar

Juljan Lima Palmeira – 20/06/2012

Um comentário:

Zélia disse...

"Augusto",

O tempo nos obriga a deixar de ser uma série de coisas. Mas, é ele que nos abre portas continuamente para o novo e para o mais. ;)

I'm "here, there and everywhere".