Eu gosto de ver
Seu sorriso
De manhã
E me sinto
Um deus
Quando estou escrevendo
Talvez você diga
Que eu sou radical
Mas ninguém pode deter
As ondas do mar
Eu sonhei
Com uma mulher
De cabelos loiros
Ela me disse
Que gostava
Do que via
Apesar de ela
Não estar olhando para mim
Acho que isso
É algo legal de se dizer
Às vezes
Eu acho que estou ficando louco
E até acho normais
As imagens
Na televisão
Talvez
Se eu disser
Que já li um livro
Seja bom
Talvez
Eu seja mesmo
Um doente mental
Quando saio na rua
Todos me olham estranho
E alguém vai dizer
Que isso é paranoia
Na verdade
As ruas
Não são
Para
As pessoas normais
Na verdade
Pensar
É o passatempo
Dos doentes mentais
Juljan
Escrita lá pelo final dos 1990.
A lua e a água gelada ainda comovem, Carlos. Gauchemo-nos, camarada.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Fios de janeiro
E então o teu
rosto é o resto que me faltava encontrar:
Roto em
desespero esperei-te abrigar.
Te prendi com os
meus fios de janeiro;
Me tornei teu
espelho sem fim;
Os teus lábios alados,
Calados, afligem,
Me fazem sonhar.
Fui além do que dizem
meus sonhos:
Encravei meu
orgulho em teus olhos
(When will you be alone again?)
Nos teus pés que
te fazem voar
Nos teus lábios
que escondem o mar
Mergulhei com
meu medo de errar
Juljan - em algum momento entre 2013 e 2014
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